A transformação digital exige não só uma renovação na infraestrutura tecnológica da empresa, também se faz necessário uma mudança de mentalidade para os líderes e equipes.De acordo com pesquisas do mercado, a tecnologia Kubernetes é usada por 90% das empresas no índice ‘Fortune 500’.
Agilidade no desenvolvimento de aplicações acelera a inovação, geram oportunidades e garantem longevidade para o negócio.
Este é o motivo pelo qual esta tecnologia se tornou essencial na estratégia de modernização das empresas. Ela aumenta a eficiência dos times de desenvolvimento e operações, além de melhorar o desempenho das aplicações.
Segundo o nosso CEO, Diogo Goebel: “Kubernetes é o motor que roda as aplicações de negócios digitais”.
Mas afinal, o que é Kubernetes?
Esta é uma pergunta que você pode estar se fazendo. Kubernetes é uma tecnologia de código aberto (open source), criada pelo Google. O projeto foi doado e hoje é mantido pela CNCF (Cloud Native Computing Foundation). Seu propósito é fazer a orquestração de containers, processos de escalabilidade, gerenciamento de cargas de trabalho e serviços distribuídos.
Para entender melhor Kubernetes, vamos fazer uma retrospectiva. No começo, aplicações eram alocadas em servidores físicos. Este formato não permitia a execução de mais de uma aplicação no mesmo servidor. A fim de remediar a situação, utilizavam-se diferentes servidores para cada uma das aplicações. Neste cenário, os recursos (como armazenamento, por exemplo) não eram bem distribuídos. Por consequência, o escalonamento era complexo e caro.
Como solução, as máquinas virtuais foram criadas, onde um único servidor físico executava várias aplicações através da virtualização. Com isso, escalar se tornou viável técnica e financeiramente.
Com a expectativa do mercado de obter mais segurança, um recurso utilizado para isolar um filesystem foi aprimorado para cumprir a função de máquinas virtuais. Isto possibilitou um gerenciamento ainda melhor dos recursos. Em 2013, esta ferramenta, popularizada pela Docker, ficou conhecida como container.
Alguns benefícios em containers contribuíram para ampliar sua adoção, tais como:
A criação e implantação ágil de aplicações;
Desenvolvimento, integração e implantação contínuos;
Capacidade de observabilidade;
Portabilidade entre nuvens;
Mais independência no gerenciamento de microsserviços, entre outros.
Com o crescimento do uso de containers, ambientes com algumas centenas ou milhares de deles se tornaram comuns. Por consequência, gerenciá-los manualmente tornou-se cada vez mais difícil. Kubernetes surgiu como resposta a esta necessidade; por isso, é chamado de orquestrador de containers, cuidando de aspectos como provisionamento (em qual servidor o container irá rodar), escalabilidade (número de réplicas ou pods), assim como a comunicação entre eles e externa (services, ingress).
Kubernetes na prática, conheça as vantagens.
Esta tecnologia possibilita a automação do deploy de uma aplicação em minutos ou até segundos, com maior disponibilidade e segurança que em qualquer outra ferramenta. Ainda, para alguns casos, pode reduzir consideravelmente os custos com infraestrutura ao permitir maior densidade de uso dos servidores.A eficiência gerada por Kubernetes traz maior disponibilidade, aumenta a produtividade das equipes de TI e por consequência, aumenta a performance da empresa em sua totalidade. Em outras palavras, gera oportunidades de expansão para o negócio.
Abaixo, você pode conferir alguns benefícios de Kubernetes e entender porque ela se tornou tão popular:
Eficiência DevOps: automação gera o aumento de produtividade. Do seu time e da sua aplicação. Escalar aplicações, fazer deployments e operá-los em múltiplos hosts se torna rápido e simples.
Escalabilidade: Kubernetes consegue escalar suas aplicações de forma simplificada, automática e em poucos segundos (scale up / down).
Disponibilidade: a plataforma roda suas aplicações de forma distribuída, ou seja, uma falha de aplicação que antes precisava ser resolvida manualmente, com Kubernetes é resolvida de forma automática, reduzindo tempo de downtime e suporte das equipes.
Habilidade de rodar em qualquer ambiente: uma vez que as aplicações estão rodando em Kubernetes, a portabilidade entre infraestruturas passa a ser mais simples, bastando apenas ter Kubernetes rodando na outra ponta.
Segurança: A configuração e gerenciamento de informações sensíveis (como senhas) são registradas em ‘secrets’. Os quais são atualizados automaticamente sem exposição de dados.
Economia: Kubernetes permite um melhor uso dos recursos computacionais ao aumentar a densidade de uso das máquinas (mais aplicações por servidor). Também há ganho significativo de eficiência das equipes através da automação de processos que antes eram manuais.
Atração e retenção de talentos: profissionais DevOps desejam trabalhar com ferramentas modernas, que atuam com uma tecnologia inovadora.
Resultados já no curto prazo: com processos de deploy e gerenciamento das aplicações mais simples, as equipes se tornam mais disponíveis. No longo prazo, esses benefícios serão transformacionais.
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