No episódio 175 do Kubicast, recebemos o especialista Luriel Santana para um duelo de ideias entre DevOps e Site Reliability Engineering (SRE). Entre cafés e risadas, mergulhamos em discussões sobre cultura organizacional, automação de infraestrutura, métricas de confiabilidade e práticas de campo que vão desde data centers em Angola até pipelines modernos em nuvem.

1. O Panorama: DevOps e SRE no Mercado

Desde seu surgimento, o movimento DevOps trouxe um sopro de velocidade e integração entre equipes de desenvolvimento e operações. Já o SRE, idealizado pelo Google, elevou o patamar ao introduzir métricas claras (SLIs, SLOs e SLAs) e processos de gestão de erros. Nesta batalha, não há um “vencedor único”: DevOps acelera a entrega; SRE garante que ela aconteça sem interrupções.

2. Lições de Campo em Angola

Luriel compartilhou conosco suas aventuras em data centers físicos, rodando Linux e configurando roteadores Cisco numa das regiões mais desafiadoras do continente africano. A mensagem foi clara: sem automação mínima, manter servidores operando em condições extremas vira gargalo. Foi ali que aprendemos a importância de Infrastructure as Code e do versionamento de configurações.

3. Cultura vs Ferramental

Frequentemente, equipes se apaixonam por ferramentas e esquecem a cultura. Discutimos como pipelines de CI/CD, contêineres e orquestração Kubernetes só fazem sentido quando há um mindset de colaboração e responsabilidade compartilhada. Do contrário, viram apenas mais uma “caixinha de truques” sem resultados consistentes.

4. Métricas de Confiabilidade: SLOs e SLIs na Prática

A gente explorou exemplos de SLOs para aplicações críticas e viu que definir limites aceitáveis de erro é tanto arte quanto ciência. Falamos dos trade‑offs entre velocidade e estabilidade, e de como o roteamento de incidentes pode se apoiar em dashboards bem configurados — sem esquecer dos alertas que evitam alert fatigue.

5. Pandemia e Adoção Acelerada

A crise global empurrou muitas empresas para a nuvem e para práticas de automação. Discutimos como o trabalho remoto reforçou a necessidade de automação e infraestrutura resiliente, e refletimos sobre cases de pipelines que nasceram em questão de dias para suportar picos inesperados.



Conclusão e Próximos Passos

Saímos deste episódio com uma certeza: DevOps e SRE não são antagonistas, mas sim parceiros na jornada de entregar software com velocidade e confiabilidade. Se você está começando, comece definindo seus SLIs. Para os veteranos, a dica é revisitar processos e investir em cultura.

Links e Recomendações:

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